Licenciatura plena– Quando falamos em formação, há até uns anos atrás, era comum ouvir pessoas que se formam em uma licenciatura plena ou em uma licenciatura curta que, justamente por parecerem termos muito semelhantes, acabavam atraindo pouca atenção para tentar entender essa diferença. Felizmente, os tempos mudaram, e as pessoas passaram a dar mais atenção àquilo que fazem, principalmente, se preocupando mais com as informações referentes à educação, tentando descobrir todos os significados que envolvem cada um dos termos que envolvem a formação superior. E isso acabou por incluir a diferenciação entre a licenciatura curta e a licenciatura plena.
Antes de mais nada, explicando o que é a licenciatura
Embora possam variar as aulas, as matérias, a duração dos cursos e as abrangências do que é ensinado, em qualquer instituição de ensino do mundo, uma coisa não muda: o fato de que as pessoas podem se formar em nível de bacharel ou de licenciado. E embora isso seja universal, muitas pessoas ainda não conseguem diferenciar exatamente o que é a licenciatura e o que é o bacharelado.
Pois bem, se esse é o seu caso, vamos responder. Se não é, tudo bem, aqui também têm informações complementares para entender o que é a licenciatura plena.
A licenciatura é o tipo de formação superior que permite o profissional dar aulas. Antigamente, de acordo com o tipo de formação, era possível dar aulas para até um nível de grade curricular. Nesse caso, lembramos que um exemplo de licenciatura é o magistério, em que o indivíduo se forma para atuar com foco na educação infantil, embora hoje seja cada vez mais necessária uma formação complementar a esse magistério.
O bacharelado, por sua vez, é a formação que permite atuar em qualquer outro campo que não as escolas. Ou seja, o bacharel realiza o chamado trabalho de campo, nunca um trabalho relacionado ao ensino.
Finalmente, a licenciatura plena
Acontece que, nessa história de que a licenciatura é um caminho que objetiva dar aula, as instituições de ensino bolaram formas de segmentar a formação da pessoa de acordo com o nível que ela permitia dar aula, ou seja, englobar um mínimo de horas-aula e estudos para fazer o indivíduo se formar com agilidade para ir à sala de aula.
Com isso, surgiu a licenciatura curta, onde o indivíduo fazia um mínimo de 180 horas-aula e, então, estava licenciado a dar aulas. Acontece que essa formação tinha uma certa restrição, permitindo a educação para a pré-escola e, em casos de complementação, até a quarta série.
Dessa forma, se a pessoa queria poder lecionar para todos os níveis escolares, era necessária a licenciatura plena, ou seja, um curso completo, capaz de habilitar para dar aulas à pré-escola, de primeira a quarta série e até o fim do ensino fundamental.
Para o ensino médio, a licenciatura plena também permite lecionar, desde que a pessoa esteja formada em um curso que não pedagogia, dificultando assim o incentivo aos estudantes de procurarem esse curso e darem continuidade ao desenvolvimento da educação no país.
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