A língua portuguesa é uma das mais complicadas de todos os vocábulos existentes no mundo de hoje. Cheia de regras gramaticais e de acentuação, ela é temida pela maioria dos brasileiros que se sente insegura na hora de escrever sem a ajuda de um corretor ortográfico. A quantidade de palavras que são usadas de diferentes modos e com significados diversos é também algo que pode virar um verdadeiro problema no dia a dia, assim como o modo relaxado como falamos e que nem sempre está correto.
Por isso, é comum que erros sejam cometidos no uso correto da sétima língua mais falada em todo o mundo, mas é preciso ter cuidado e muito conhecimento para não cair em erros bobos que nos fazem parecer uma pessoa de outro mundo.
1 – A gente e agente
Esse é um dos erros bobos mais cometidos na história do português, isso porque quando falamos as duas palavras, elas são idênticas, mas não significam a mesma coisa.
A gente com a preposição tem o mesmo significado de nós, não muito usado na nossa língua falada e que, na verdade, é uma locução pronominal que tem o mesmo significado do pronome pessoal nós. Já o Agente é um substantivo que é usado como sujeito da ação que opera ou atua. Por exemplo: “ O agente do FBI está aí”.
2 – Menos ou menas
Esse talvez é o erro mais bobo que você pode cometer ao escrever, isso porque a palavra menas simplesmente não existe, mas por algum motivo muita gente continua usando. Menos é uma palavra que pode ser tanto um advérbio, quanto um substantivo, um pronome indefinido ou até mesmo uma preposição que não possui flexão de gênero. Por isso, menas não existe.
Menos é usado para se referir a algo ou alguém em menor número e também é uma palavra utilizada em diversas expressões da língua portuguesa.
3 – Mas ou mais
Essas duas palavras causam verdadeiro nó na cabeça de muita gente que confunde e troca completamente seus significados. As duas palavras existem na língua portuguesa, porém, elas são usadas de formas e em situações completamente diferentes, fazendo com que sua troca pareça, na verdade, um verdadeiro descuido.
Mas é um substantivo comum, um advérbio e também uma conjunção e é utilizado com o mesmo significado de todavia, porém e contudo. Já a palavra mais indica quantidade ou excesso.
4 – Mau ou mal
Outro erro bobo muito cometido na nossa língua. O mau é, na verdade, o contrário de bom, enquanto o mal é o oposto de bem. Contudo, não é incomum ver a troca dos usos dessas palavras.
5 – Traz ou trás
Quando conversamos, é impossível distinguir qual a palavra que está sendo usada e, por isso, muita gente se confunde na hora de escrevê-las. Traz é, na verdade, uma conjunção do verbo trazer, enquanto o trás é um advérbio de lugar que significa atrás.
6 – Há anos atrás
Esse é outro erro comum muito cometido na língua portuguesa. O há é um forma conjugada do, já conhecido, verbo haver no presente do indicativo e indica um tempo que já passou quando utilizado com sentido de tem ou faz. Por isso, não é preciso usar o atrás depois dele.
7 – Mim antes de verbo
Esse é, sem dúvida, o maior e pior erro que você pode cometer ao escrever ou até mesmo falar. O mim é usado como objeto direto e, por isso, jamais deverá ser usado como o sujeito da oração, ou como dizem as professoras de português “mim não conjuga verbo”.
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