Desde crianças somos cobrados frequentemente sobre a nossa escolha profissional, nossa primeira resposta sempre é baseada numa visão heroica, e não realmente no que desejamos para vida, que é baseado em habilidades, facilidades ou questão salarial.
As meninas, geralmente, querem ser professoras infantis para contribuir para educação de muitas crianças e passar toda a ternura que ela vê em sua professora, já os meninos querem salvar o mundo, ter um grande papel social e geralmente dizem querer fazer parte do corpo de bombeiros.
O problema é que no ensino médio as pessoas exigem que a resposta da nossa escolha profissional esteja na ponta da língua. Com apenas 17 anos temos que decidir o que faremos no restante de nossas vidas, e isso não é nada fácil.
Como se isso não bastasse, ainda há um pressão para que a escolha seja feita com base em médias salariais, o que significa que muitas vezes os pais pagam a mensalidade da escola apenas porque querem ter filhos médicos, advogados e engenheiros, o que foge disso para eles é insignificante.
Logo, nossas escolhas devem ser feitas sem nenhuma coerção, temos que escolher o que achamos que é melhor para nós, o que temos prazer em fazer. De nada vale ser um médico frustrado, um advogado meia-boca e um engenheiro incompetente. Só escolhendo o que amamos é que seremos realmente felizes e faremos nosso melhor, consequentemente tendo um bom salário.
Por Will Albuquerque